A república do Quénia fica no Continente Africano, e é banhada pelo Oceano Índico.
O Quênia possui fronteiras com a Somália (a leste), Etiópia (ao norte), Sudão (a noroeste), Uganda (a oeste) e Tanzânia (a oeste e ao sul). A linha do Equador “corta” o país na porção central, fazendo com que uma parte pertença ao Hemisfério Setentrional e a outra, ao Hemisfério Meridional. A capital e cidade mais populosa é Nairobi.
A região dos Grandes Lagos Africanos, da qual o Quênia faz parte, tem sido habitada por humanos desde o período Paleolítico Inferior. A expansão Bantu chegou à área da África Ocidental-Central no primeiro milênio d.C, e as fronteiras do Estado moderno do Quênia compreendem áreas do continente etno-linguísticas, de línguas nigero-congolesas, Nilo-saarianas e Afro-asiáticas, tornando o Quênia um país multicultural.
A presença europeia em Mombaça remonta ao início do período moderno, mas a exploração europeia no interior do país iniciou-se apenas no século XIX. O Império Britânico estabeleceu o protetorado da África Oriental Britânica em 1895, conhecida desde 1920 como Colônia Quênia ( um grande absurdo esse acontecimento, como muitos outros fomentado por muitos britanicos, desumano).
A República do Quénia tornou-se independente em dezembro de 1963 e apresenta belas paisagens naturais: praias, reservas naturais com grande variedade de animais (gnus, hienas, zebras, leões, elefantes, hipopótamos, etc.), savanas, o monte Quênia (com cerca de 5.199 metros de altitude) e o deserto Chalbi. Seu nome originou-se do Monte Quênia, seu ponto geográfico mais elevado e a segunda montanha mais alta da África.
Essas características naturais do país atraem milhares de turistas, sendo essa, juntamente com a agricultura, a principal atividade econômica. As atividades rurais são responsáveis por empregar mais de 70% dos quenianos. Os cultivos mais expressivos são: milho, trigo, soja, mandioca, cebola, algodão, laranja, banana, batata e especialmente chá e café, que são os dois principais produtos de exportação.
A economia do Quênia é a maior da África Oriental e Central. A agricultura é um grande empregador e o país tradicionalmente exporta chá e café, e, mais recentemente, flores frescas para a Europa.
Os idiomas falados o país são o Suaíli (oficial), inglês, quicuio, luo e a composição étnica é formada por: Quicuios 21%, luias 14%, luos 13%, cambas 11%, calenjins 11%, quisis 6%, merus 5%, outros 19%.
POVOS TURKANA
Os Turkana vivem, em sua maioria, nas regiões desérticas do noroeste do Quênia. A terra de Turkana e o povo de Turkana são pastores por natureza e cerca de 70% deles praticam o estilo de vida pastoril tradicional, que parece ter sido a primeira forma de economia conhecida. E assim, marcou um grande passo de desenvolvimento na evolução da humanidade.
Os Ngisonyoka, um grupo de pastores Turkana, habitam uma área de aproximadamente 10.000 quilômetros quadrados na porção sudoeste do distrito de Turkana. O clima da região é classificado como árido a semi-árido, com altas temperaturas ambientes e uma "estação chuvosa" de dois a três meses. Embora os Turkana identifiquem uma época específica do ano como a "estação chuvosa" (akiporo), geralmente correspondendo aos meses de março a maio, os dados demonstram que a quantidade de chuvas, onde e por quanto tempo varia enormemente na região.
Os Ngisonyoka não praticam agricultura e vivem exclusivamente dos produtos de seu gado - leite, carne, sangue e peles. O estoque de bens adquiridos com o dinheiro da venda de gado é pequeno, consistindo principalmente de farinha de milho, açúcar, tabaco, folhas de chá, sandálias de pneus de borracha e tecidos.
Cinco espécies de gado são mantidas: camelos, gado, cabras, ovelhas e burros. Cada espécie tem necessidades diferentes de comida e água. Camelos são navegadores; ovelhas, gado e burros pastam; e cabras podem ser classificadas como qualquer um. Os navegadores devem incluir uma grande quantidade de vegetação frondosa em sua dieta, enquanto os pastores preferem as gramíneas.
Algumas das características esteticas dos Turkanas são as cores Vivas como Vermelho,Preto, Azul, Amarelo,Verde tons de Marrons fortes trazendo o fundo avermelhado, o Branco também é bem presente nas roupas e nos seus lindos Adornos.
Os povos Turkanas Usam muitas Mayakas principalmente no pescoço, deixando-os mais alongados, fica definitivamente incrível.
No Orí adornos com Miçangas e Penas, quase sempre para complementar o Close.
Não notei cabelos muito volumosos, consegui perceber mais curtos, ffinos, com aspecto 4C, rapados nas laterais e ficando um tufo na parte de cima ( na coroa), onde são feitas tranças bem finas e em sua maioria com belíssimas franjas, eu amo e me sinto conectada com Quênia de alguma forma, e quero mais dessas conexões e conhecer o Quenia presencialmente ( sonho de petricía). Algumas franjas da Coleção Mayaka foram inspiradas nas Etnias dentro do territorio Queniano, é muita inspiração e cultura.
(Conheçam os Modelos na Home do Site)
A cor das Mayakas indica o que cada um é dentro da comunidade, em fonte, algumas poucas usam exclusivamente o verde e azul: são aquelas que vêm de uma linhagem de feitiçaria. São curandeiras por herança familiar, já nascendo com os poderes. Um único fio na vertical amarra todos os outros colares, dando um aspecto maciço aos enfeites. Há também um colar ‘sobretudo’, que tampa o espaço deixado pela última volta.
Na orelha usam brincos de metal que lembra a prata. As argolas atravessam o lóbulo e quando o formato é de folhas a joia fica pendurada na parte de cima da orelha, este último é o sinal de casada. O casamento turkana é curioso. O homem tem que sequestrar a noiva, para depois negociar os valores da lobola. Para então, sobre o sempre estrelado céu do lago, a festa ser celebrada.
Com tudo isso, só podemos concluir que: temos muito a aprender com os povos originários, é necessário fazer o caminho de retorno para aprimorarmos nossos avanços.
Com tanta beleza e riquezas culturais existem problemas nas comunidades do Quênia que se intensificarem com a invasão dos britânicos, a Violência contra as mulheres.
Daí nasce a Umoja, a vila na pradaria de Samburu, no região norte do Quênia, protegida por uma cerca de espinhos, vizinhos dos Turkanas.
A vila foi fundada em 1990 por um grupo de quinze mulheres que sobreviveram a um estupro coletivo de soldados britânicos locais. Agora a população de Umoja se expandiu para incluir qualquer mulher que escapa de casamento infantil, mutilação genital, violência doméstica e estupro – sendo que todos esses casos são normas culturais em Samburu. Turkanas entao se unindo a comunidade Umoja
Rebecca Lolosoli é a fundadora de Umoja e a matriarca da vila. Ela estava em um hospital se recuperando de um espancamento por um grupo de homens quando teve a ideia de uma comunidade feita exclusivamente por mulheres. O espancamento foi uma tentativa de ensiná-la uma lição por ter ousado falar com as mulheres de sua vila sobre seus direitos. Samburu é estreitamente próximo da tribo Maasai, falando uma língua similar. Eles normalmente vivem em grupos de cinco a dez famílias e são semi nômades pastorais. Sua cultura é profundamente patriarcal.
Via (Não Me Khalo)
Fontes:
http://www.afreaka.com.br/povos-do-norte/
http://www.visitturkanaland.com/experience-turkana/culture/
https://www.culturalsurvival.org/publications/cultural-survival-quarterly/food-and-turkana-kenya