Isso é sobre conexões ancestrais
Para mim, Sankofa e Mayaka, dizem muitas coisas que estão muito mais no campo do sentir, do que o explicável. Fiquei muito feliz quando recebi o convite do incrível pianista Amaro Freitas.
Criado na periferia do Recife, ele inovou o som do piano, sendo reconhecido como um instrumentista de "novo jazz". Seu talento chamou a atenção, fazendo com que tocasse em locais de música instrumental na Europa e nos Estados Unidos.
Me lembro que ele experimentou alguns adornos, conversou sobre a possibilidade de incluir o conceito Mayaka em seu ensaio do lançamento de Sankofa, mesmo sem o adorno ter sido totalmente finalizado. Imediatamente, eu só pensei: "UAU! A ancestralidade não brinca. Asé Odara. Vou agilizar esse babado aqui logo rs.”
De todas as possibilidades, a escolhida foi A MAYAKA MUMUHUILA, que foi inspirada nos Mwila ou povos Mumuhuila. Eles são um grupo étnico semi-nómada que vive no sul de Angola, na área da Huíla.
Ver o resultado do trabalho junto com as imagens foi impactante. É impressionante pra mim, como a Mayaka revela uma ancestralidade que sempre esteve presente.
Os encontros em Mayakas geram conexões muito potentes. ISSO É MAIS QUE CERTO.
Mayaka e Sankofa: dois movimentos, muitas conexões, retornos, nascimentos, lançamento, caminhos... E assim, nossas histórias transbordam.